"S'Agapov", Eli Paspala (Grécia) - greek music

"Guardunha", Diabo a Sete (Portugal) - folk

"Caminu Polaciones", Luétiga (Espanha) - folk

"Baay Faal", Youssou N'Dour (Senegal) - mbalax, afropop

"Gimme Shelter", Angélique Kidjo (Benim) - afropop, afrobeat

"Bulgarian Chicks", Balkan Beat Box (Israel) - gypsy-punk, contemporary folk

"Munt", Boom Pam (Israel) - world fusion, surf rock

"Nadie Te Tira", Ozomatli (EUA) -

Despedimo-nos com os Ozomatli e o tema “Nadie Te Tira”, extraído do álbum “Street Signs”, editado em 2004. Terceiro trabalho da banda (de que hoje fazem parte Raúl Pacheco, Asdrubal Sierra, Justin Porée, Ulisses Bella, Sheffer Brutton, Wil-Dog Abers, Mario Calire e Jiro Yamaguchi), formada em 1995, e em que participam o virtuoso marroquino do guimbri (alaúde berbere de três cordas) Hassan Hakmoun, os franceses “Les Yeux Noirs”, a Orquestra Sinfónica de Praga, David Hidalgo (Los Lobos), Mario Calire (The Wallflowers) e o pianista Eddie Palmieri. Os Ozomatli foram buscar o nome ao termo nahuatl (dialecto asteca) referente ao símbolo astrológico asteca do macaco e ao deus da dança, fogo e música. O grupo, que já colaborou com Carlos Santana e cujo som serviu de banda sonora a filmes como “Never Been Kissed” ou “Spanglish”, funde géneros como a salsa, a cumbia, o reggae e a dub com o gnawa africano, o funk do Médio Oriente, o punk, a pop, o jazz e os blues. O resultado é um rock latino com sabor ao hip-hop de Los Angeles, recheado de comentários sociais em inglês e castelhano que apelam à justiça social e aos direitos dos imigrantes. Uma energia acústica proporcionada por instrumentos como o tres (guitarra cubana), a jarana (guitarra mexicana), o requinto (grupo de pequenos cordofones e membrafones), o trompete, o trombone, o saxofone ou a tabla.
Jorge Costa