"Strong Winds Blockade", Kristi Stassinopoulou (Grécia) - rembetica, techno folk, ethno trance


A viagem pelas músicas do mundo continua com os Marenostrum e o tema "Peru Branco (Cantiga das Mentiras)", extraído do álbum “Almadrava”, lançado em 2006. Segundo trabalho do grupo algarvio, cujo título é inspirado na armação utilizada naquela região na pesca de atum, e onde participam os músicos Maria Alice e Mamadi. Neste seu último disco, os Marenostrum, nome que é uma homenagem a Portugal e à sua localização geográfica, prosseguem com a apresentação dos sabores sonoros algarvios ao resto do país e ao estrangeiro (eles passaram já pela Suécia, Espanha, México e Índia), aliando a música tradicional portuguesa às suas próprias composições. Nascidos em Tavira em 1994, os Marenostrum começaram por fazer arranjos de temas de músicos como Sérgio Godinho e Vitorino. Hoje fundem géneros como o corridinho e o baile mandado com influências que vão da música árabe do Magrebe às tradições hebraica, celta e cabo-verdiana. Uma mistura assente no uso da guitarra acústica, do bandolim, da bateria, do acordeão, do baixo eléctrico, do trombone e do saxofone. O repertório da banda vai das melodias que falam dos sentimentos e das vivências daqueles para quem o mar é uma fonte de subsistência ou de inspiração, aos temas enérgicos onde se reflecte o espírito das antigas festas populares da serra e do litoral algarvio. Como cada elemento dos Marenostrum – José Francisco Vieira, Paulo Machado, João Francisco Vieira, João Frade e Lino Vidal - toca vários instrumentos, ao vivo eles contam com músicos adicionais em palco: Emanuel Marçal, Vitor Afonso e Nuno Faria. Espectáculos onde o grupo apela à dança através de ritmos simples e animados, sempre com espaço para o improviso. Em Julho, os Marenostrum vão estar em Cabanas de Azeitão, em Palmela (dia 5), rumando depois até ao sul para um concerto no museu de São Brás de Alportel (dia 13). Ainda no Algarve, seguem-se os espectáculos em Loulé (dia 14), Portimão (dia 18) e Albufeira (dia 25).
"Para Lá do Marão", Diabo a Sete (Portugal) - folk
Os Diabo a Sete regressam ao programa, desta feita com “Para Lá do Marão”, um dos temas vulcânicos que fazem parte de “Parainfernália”, álbum de estreia do grupo, editado em 2007, e onde é convidado o músico Hugo Natal da Luz. Surgidos em Coimbra em 2003, os Diabo a Sete dizem ser uma espécie de cozido à portuguesa, embora com menos couves e mais enchidos. Das adaptações do cancioneiro nacional aos originais de inspiração popular, eles procuram reinventar a música tradicional portuguesa tomando como referência principal formações como o GEFAC (Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra) e a Brigada Victor Jara. Caminhos escaldantes que depois se alargam a recantos acústicos endiabrados como o rock, o reggae, a música celta ou as danças europeias. Com percursos diferentes mas um gosto comum pela música étnica do seu país, Pedro Damasceno, Celso Bento, Eduardo Murta, Julieta Silva, Luísa Correia e Miguel Cardina misturam os sons da sanfona, da concertina, da flauta, da gaita-de-foles, do bandolim, do cavaquinho e da guitarra com os da bateria, das percussões e do baixo eléctrico. Um cruzamento entre o passado, o presente e o futuro, onde se reinventam ritmos, melodias e instrumentos de outros tempos. Em Agosto, os Diabo a Sete vão estar em Tavira (dia 5). Segue-se a participação no Festival Sons do Atlântico, em Lagoa (dia 10), e o espectáculo no Paço da Cultura, na Guarda (dia 21).
"Colette", Vieux Farka Touré (Mali) & Issa Bamba (Mali) - afropop, blues

"Colette", Vieux Farka Touré (Mali) & Issa Bamba (Mali) - afropop, blues

"Beaux Dimanches", Amadou & Mariam (Mali) - afro pop blues

"Tamin Qualbak Ya Habibi", Schäl Sick Brass Band (Alemanha) - brass band, jazz, folk

"Let's Have Fun At The Border", Armenian Navy Band (Arménia) - avant-garde folk

"Heptumbao", Cheb Balowski (Espanha) - pachanga, raï, gnawa, rock
